A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lançou uma nota criticando o projeto do governo Leite (PSDB) de reajuste para a educação, aprovado no dia 04/04 na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
No texto, a CNTE ressalta que a total exclusão dos funcionários(as) escolares do reajuste anual, assim como de aproximadamente 30% de professores(as) aposentados(as), é algo inadmissível para quem pretende investir na qualidade da educação pública e valorizar seus profissionais.
Faz críticas severas ao que chama de “artimanhas da política salarial do Governo” pois, mantem congelado todas as gratificações e parcelas autônomas, que ficaram sem reajuste, e à incorporação das parcelas de irredutibilidade (vantagens temporais como triênios), que foram abatidas do percentual de reajuste. E essa medida penalizou em maior grau os/as servidores/as mais antigos, configurando outra quebra de isonomia e rebaixamento do plano de carreira do magistério.
Além disso, declara que diante desta política salarial do governo do Rio Grande do Sul, que considera esdrúxula, a CNTE reforça sua campanha em defesa do piso e das diretrizes de carreira para os/as profissionais da educação, e reforça a convocação dos/as educadores/as gaúchos/as para a Greve Nacional da Educação, dia 26 de abril, que também reivindicará a revogação da antirreforma do ensino médio e a valorização de todos/as os/as profissionais da educação.
Comentários